Riedel e Reinaldo pretendem formar 3 chapas fortes para estadual e federal em 2026

A reunião que era para acalmar os ânimos deixou os deputados ligados ao grupo de Eduardo Riedel (PSDB) e Reinaldo Azambuja (PSDB) ainda mais preocupados. Durante encontro com deputados do PSDB, eles informaram que a coligação terá apenas “três chapas da morte” nas disputas para deputado federal e estadual.

A decisão preocupa deputados e candidatos do grupo, que não terão vida fácil na briga por vagas de deputado federal e estadual. Hoje, eles têm 20 deputados aliados, com exceção apenas de João Henrique Catan (PL) e do trio do PT. Entretanto, João Henrique está no PL, que deve ser comandado por Reinaldo Azambuja.

Nesta conta, o grupo teria que eleger sete deputados por chapa para garantir o retorno de todos para Assembleia. Soma-se a esta conta os candidatos considerados forte de cada partido.

A lista de outros candidatos, também do grupo, inclui o ex-governador André Puccinelli (MDB), o ex-deputado e agora ex-prefeito de Três Lagoas, Ângelo Guerreiro, o ex-prefeito de Ponta Porã, Hélio Peluffo (PSDB) e o braço direito de Tereza Cristina, o secretário do PP, Marco Aurélio Santullo.

A estratégia de Reinaldo e Riedel deve contribuir para a redução significativa da força de partidos políticos em Mato Grosso do Sul. Hoje, o grupo tem como objetivo investir no PL, na federação União/PP e mais um partido. A torcida é para que o PSDB consiga emplacar uma federação com Republicanos e MDB, o que facilitaria a vida do grupo.

Seguindo a estratégia adotada por Reinaldo e Riedel, partido grande, como o PSD, deve ficar fora dos planos. O próprio MDB, de Puccinelli, se não estiver na federação, pode ser excluído.

No encontro, Reinaldo foi claro ao dizer que o grupo não “gastará dinheiro” com várias chapas, como na eleição passada, quando tiveram sete chapas na coligação liderada por Eduardo Riedel (PSDB). Os líderes afirmaram que a concentração em três partidos será melhor para o grupo porque a tendência é de eleição com maior número de votos por chapa, por conta da redução do número de partidos, imposta pelas novas regras eleitorais, com cláusula de barreira.

Para ter uma ideia da dificuldade, na última eleição, a federação PSDB/Cidadania precisou fazer 293 mil votos para eleger seis deputados. A Federação PT/PcdoB e PV, com 157 mil votos, teve o segundo melhor desempenho, mas só elegeu três. O PL, terceiro mais votado, com 133 mil, também conseguiu eleger apenas três.

 

 

ims

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