O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) marcou a data do julgamento que pode mudar mais uma cadeira na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul.
O julgamento do recurso ordinário eleitoral do deputado Lucas de Lima (sem partido), com justificativa para desfiliação partidária, foi marcado para o dia 27 de junho.
O ministro do TSE, Antônio Carlos Ferreira, derrubou decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul, que havia autorizado o deputado a se desfiliar do PDT. Com isso, Lucas se filiou ao Partido Liberal (PL).
O PDT recorreu ao TSE e conseguiu reverter a decisão. Lucas, imediatamente, se desfiliou do PL. Todavia, a suplente, Glaucia Iunes (PDT), recorreu ao TRE para solicitar a vaga de Lucas.
Nesta semana, o juiz eleitoral Carlos Alberto Almeida de Oliveira Filho informou que aguardará decisão do TSE para julgar o pedido.
“Ante o exposto, e com fundamento no art. 313, V, a, do Código de Processo Civil, determino o sobrestamento do presente feito até o julgamento definitivo da a ação declaratória de existência de justa causa para desfiliação partidária nº 0600086-40.2024.6.12.0000 pelo Tribunal Superior Eleitoral”, decidiu.
Glaucia alega infidelidade partidária de Lucas ao deixar o partido. Ela solicitou tutela de urgência para garantir que o partido, que é dono da vaga, não fique sem representante. Entretanto, não conseguiu. Agora, aguarda julgamento do TRE.
No pedido para sair do PDT, Lucas alegou ser vítima de discriminação política dentro da legenda. Ele seria candidato a prefeito da Capital, mas acabou desistindo.
Caso o ministro mantenha a decisão, o TRE julgará o pedido de Glaucia, dando início a uma nova novela. Se for condenado no TRE, Lucas poderá recorrer ao TSE. A Assembleia só convocará Glaucia se Lucas perder esta segunda ação no TSE. Do mesmo modo, Glaucia também poderá recorrer ao TSE em caso de negativa do TRE para ficar com a vaga.
ims